Givanildo Silva critica comunicação do Governo Rosalba

Objetivo. Certeiro. Incisivo. Realista. Sem retoques. Assim, defino o artigo do jornalista-radialista Givanildo Silva, em seu blog - www.givva.com.br - sobre o despreso dado ao rádio pelo marketing da governadora Rosalba Ciarlini. Confira:


À comunicação da governadora Rosalba Ciarlini está, visivelmente, faltando a existência de uma coisa. Objeto conhecidíssimo do grupo político da chefe do Executivo Potiguar. Instrumento utilizado com competência para tornar a Rosa, a partir da Prefeitura de Mossoró, a maior liderança eleitoral do Rio Grande do Norte.

Inexplicavelmente, não mais a acompanha. Desprezo incompreensível, afastamento despropositado. Relega-se, decerto, elemento extremamente valoroso de que um homem de Estado pode dispor objetivando chegar ao povo. Esteja a multidão onde estiver. Na rua, no carro, na bicicleta. Na praia, no avião, no escritório, na fazenda. Na cozinha, na bodega. No mangue, na base da montanha, na casa de taipa, na cobertura, debaixo da ponte, no elevador Lacerda.

O rádio, veículo de integração essencial, pelo qual os brasileiros se falam apaixonados, encontra-se abandonado. Deixa-se de cobrir o ato, inexiste o fato. Enorme falta causa nos quatro meses da largada. Escanteado o importantíssimo meio de influência recíproca, a governante praticamente fala sozinha, perdem repercussão as inúmeras ações desenvolvidas. Administração ganha cara de timidez, de acanhado. Aparentemente, inoperante, parada. Compleição fragilizada. Vulnerável até à retórica adversária.

Recentemente, Rosalba esteve em Mossoró e anunciou algumas grosas de obras. Da segunda central do cidadão à agilidade do complexo viário. Aliás, garantiu não deixar qualquer problema pendente, sofrer solução de continuidade. Resultado. Ficou pouco, soube-se quase nada.

Hoje, no Seridó, deverá informar outro bocado. Novo pacote de bondade. Lá, como cá, não muito se conhecerá. Nas demais regiões do Estado, tudo se ignorará. Ausência da difusão. Prova de que sem irradiação, não dá. A populaça, principalmente, carecerá de subsídios a assuntar.

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