César Santos - Depois da reta Tabajara

O Distrito Industrial de Mossoró já conta com mais de três dezenas de fábricas instaladas, com destaque para a gigante Itagrês, com a sua unidade de porcelannati. Mais 11 novas empresas devem se instalar até o final do ano, conforme protocolo de intenção firmado com a Prefeitura e o Governo do Estado. No vizinho município de Baraúna, a fábrica de cimento Mizu iniciou o processo de produção no segundo semestre de 2011, para atender o mercado dos Estados Unidos e países da Europa. Está a pleno vapor. Em Apodi, a empresa Limestone Mármores do Brasil concluiu a primeira etapa da unidade de beneficiamento de rocha calcária, como parte do investimento de R$ 20 milhões no parque industrial. No município de Parelhas, na região do Seridó, a indústria Casa Grande Mineração Ltda., considerada a maior empresa nacional em moagem de feldspato, devido a parcerias com outras empresas do mesmo segmento, iniciou a produção há poucos dias. Esses são alguns exemplos que apontam para a industrialização no interior do Rio Grande do Norte, o que faz crer que finalmente descobriram que há vida depois da reta Tabajara. Um novo momento, sem dúvida. E coube a Mossoró iniciar esse processo. A sua riqueza natural, posição geográfica privilegiada e a disposição de trabalho do seu povo fizeram com que as políticas públicas fossem implementadas. Observe que é só o começo de um novo tempo. O processo de desenvolvimento econômico tem um longo caminho a percorrer, puxado pela locomotiva da indústria do sal, do petróleo, do minério, da energia renovável, da fruticultura e de tantas outras riquezas. E certamente reserva para o interior potiguar um futuro bem promissor. O comentário está na abertura da coluna “Pois bem...”, que assinamos na revista CONTEXTO. A quarta edição da revista já está nas bancas de Mossoró e Natal.

Fonte:  Coluna César Santos - www.correiodatarde.com,br