Sindicato dos Jornalistas do RN em defesa de profissionais sérios e honrados

Do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte:

NOTA DE REPÚDIO
Diante da Nota publicada pelo vice-presidente da Associação dos Magistrados do Rio Grande do Norte, Marcelo Pinto Varella, desmerecendo o trabalho e atacando os jornalistas Ricardo Rosado e Thaísa Galvão, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte – Sindjorn, vem a público esclarecer à Amarn, que os jornalistas trabalham  no dia a dia tomando como base o Código de Ética dos Jornalistas  aonde  diz em alguns Capítulos e Artigos, que os profissionais têm como base fundamental o Direito à informação, que abrange seu direito de informar, de ser informado e de ter acesso à informação; Como o acesso à informação de relevante interesse público é um direito fundamental, os jornalistas não podem admitir que ele seja impedido por nenhum tipo de interesse; O exercício da profissão de jornalista é uma atividade de natureza social; o compromisso fundamental do jornalista é com a verdade no relato dos fatos, pautar seu trabalho na precisa apuração dos acontecimentos e na sua correta divulgação; É dever do jornalista opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, como defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos; divulgar os fatos e informações de interesse público; lutar pela liberdade de pensamento e de expressão; defender o livre exercício da profissão; valorizar, honrar e dignificar a profissão.
O Sindjorn repudia qualquer ataque ao exercício da profissão, às fontes e aos profissionais Thaísa Galvão e Ricardo Rosado, professor universitário e ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas que há 40 anos atua com imparcialidade e ética.
Repito as palavras da Nota do vice-presidente Marcelo Pinto Varella para dizer  que jornalista “não ataca injustamente,não presta nenhuma informação infeliz, inverídica e descabida de maneira proposital”. A Nota da Amarn traz uma preocupação, “porque atinge, infelizmente, a dignidade” de todos os  jornalistas do RN e do Sindjorn, que “realiza um trabalho sério, íntegro, competente e não aceita agressões que são dirigidas aos profissionais e atentado à liberdade de imprensa”.
Cabe à Amarn compreender a atividade jornalística, defender à transparência e veracidade dos fatos apresentados. Cabe à Amarn se preocupar e acompanhar o relevante trabalho e desempenho dos magistrados. No momento em que o país vive, quando se cobra transparência e celeridade nos poderes, principalmente em ano eleitoral, onde o trabalho de todos deve ser realizado de forma transparente, para tentar evitar prejuízo ético a toda sociedade.  
Nelly Carlos Maia
Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte – Sindjorn

*Eis a Nota da AMARN que provocou o pronunciamento do Sindicato dos Jornalistas: 

A AMARN – Associação dos Magistrados do Rio Grande do Norte, vem reprovar violações às prerrogativas da magistratura, praticadas pela Sra. Thaisa Galvão e o Sr. Ricardo Rosado, em seus respectivos blogs, os quais, agindo com interesses estritamente particulares, passaram a agredir pessoalmente o magistrado Geraldo Mota e sua esposa.

Após decisão proferida em processo judicial envolvendo a Câmara Municipal de Natal e o ex-prefeito Carlos Eduardo, o magistrado passou a ser injustamente atacado nos respectivos blogs, o que se estendeu, também, a familiares.


A infeliz informação prestada pelos respectivos blogs de que a médica pediatra Maria de Lourdes Mota, servidora da Maternidade Divino Amor, em Parnamirim, ocuparia cargo de confiança é absolutamente inverídica. 

Mais inverídica ainda, a tentativa de correlacionar ligação política da referida servidora com decisão proferida pelo magistrado.

A médica ingressou por concurso público no Município de Parnamirim em 01 de setembro de 1997, matrícula nº 2717, e não tem, nem nunca teve, ligação política em lugar algum. 

Exerce suas funções como médica lotada em hospital público, graças a aprovação em concurso.

Os mencionados blogs, de maneira proposital, tentaram fazer uma ligação totalmente descabida de que a médica, pelo fato de ser casada com o Juiz Geraldo Mota, estaria ocupando cargo no hospital por determinação do PDT. 


Essa atitude é vergonhosa, proposital e inverídica e já vem desde à data em que o magistrado, por força de sua obrigação constitucional, teve que proferir decisão no processo já referido.


A informação veiculada traz uma preocupação a toda a magistratura potiguar, porque atinge, infelizmente, a dignidade do magistrado e do Poder Judiciário, e tenta curvar toda instituição a pessoas que manifestam parcialidade na divulgação de informações.

O Juiz Geraldo Mota está na magistratura potiguar há 15 (quinze) anos, e sempre foi reconhecido como um magistrado sério, íntegro e competente, que abrilhanta o nosso Poder Judiciário. 
Agressões pessoais que lhes são dirigidas, por exercer as suas prerrogativas, constituem atentado à magistratura.

MARCELO PINTO VARELLA
Vice-Presidente da AMARN, no exercício da Presidência

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