Alô secretário – I

Como sempre estou ao dispor para contribuir, dentro do limite da insignificância, atendendo ao apelo feito pelo secretário de Segurança, Eliezer Girão, que ao assumir a pasta, em Natal, conclamou a nós jornalistas do Estado, a darem sua parcela de contribuição, fui ao II BBM, sábado, 25, 8h, onde o mesmo cumpriria agenda.

Até pensei que lá encontraria o amigo, expert em segurança, jornalista César Alves. Aí, facilitaria, pois, colaria nele, e teria o trabalho facilitado, pois, é sempre bom aprender com quem sabe do riscado.

E, como César Alves não foi – me disse que teve outra pauta a cumprir -, ao chegar ao II BPM, fiquei na escuta dos demais colegas que lá estavam. De rádio, televisão e jornais.

De cara, quero registrar, tive a impressão de que o secretário é um homem sério, honrado e com boas intenções.

Todavia, porém, no entanto, entretanto, não tem assessoria.

Embora tenha tentado vender o peixe de que, em Natal, está rodeado de gente competente, ao revelar que foi uma assessora da capital que resolvera a questão de falta de médico no ITEP, em Mossoró na noite da sexta-feira, 24, e, ainda por cima, via telefone, ficou claro que não é bem assim.

Ora, se a equipe de assessores do secretário, em Natal, fosse lá essa “Brastemp”, ele não teria corrido o risco de desembarcar em Mossoró para a reunião com os comandantes do Batalhões de Polícia Militar, e não ter presente nenhum delegado da Polícia Civil.

Sim, isso mesmo.

Pois, mesmo não sendo repórter policial, eu sei que, a assessoria do secretário, em Natal, convidara apenas os comandantes dos Batalhões da Polícia Militar. Esqueceu dos delegados da Polícia Civil.

Foi um competente policial de Mossoró, que discretamente, para não melindrar, aconselhou a que a equipe do secretário convidasse os delegados da PC.

Outrossim: a assessoria do secretário, também deveria ter passado o serviço e informado a ele, que Mossoró, é a cidade da governadora do Estado, Rosalba Ciarlini e, portanto, é Rio Grande do Norte.

Se tivessem agido assim, o secretário não teria dito, em Mossoró: “Quando eu chegar lá no Rio
Grande do Norte...”

A declaração foi feita na presença desse que “vos fala” e de policiais, quando tratava da situação do CIOSP.

Ora, e Mossoró não é Rio Grande do Norte?

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