“Deus estava a precisar” da alegria de Miguel Josino

Por: Marcos Lanuce

Conheci Miguel Josino quando estávamos advogando em polos antagônicos, no início dos anos 2000, na cidade de Mossoró. Eu iniciante de carreira e fã do trabalho do Dr. Josino. O seu trato comigo foi de pura urbanidade.

Desde então passamos a sermos grandes amigos e parceiros de trabalho.

Daí comecei a conhecer o amigo, o pai, o companheiro, o filho, o irmão. Em todas essas searas, Josino ‘mandava bem’. Era querido por todos.

O seu papo era agradabilíssimo. Adentrava em todas as áreas. Não ficava fora de nenhuma.

Sempre admirei seu conteúdo e as suas saídas processuais. Ele era meu consultor, não de exclusividade minha, mas de todos os seus amigos. Era um homem de competência jurídica ímpar.

Hoje chegou o dia de sua partida. Deus o chamou mais cedo. Estava a precisar de sua alegria.

A tristeza de sua partida é momentânea, pois sabemos que estará feliz no céu. O seu gesto de grandeza e doar os seus órgãos, deixa no plano terreno um pouco de sua contagiante alegria. Esse era o seu desejo.

Austeridade, sobriedade, competência, discernimento e alegria são as suas maiores virtudes, as quais nunca iremos esquecer.

Nos seus amigos, você estará imortalizado. Nesse rol eu me encontro.

Deus estará sempre ao seu lado, bem como confortando as pessoas que os ama.

Você nos deixou um legado de aprendizado, de nortes principiológicos, valorando sempre o amor da família acima de tudo.

Seguirei seus passos, meu querido amigo. Seus ensinamentos sempre foram de grande valia para minha formação humana e profissional.

Os bons tem lugar guardado no céu. O seu espaço está reservado. Fique na presença de Deus vivo, o qual irá iluminar todos os seus caminhos.

Do seu eterno amigo.
*Marcos Lanuce é advogado

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