É hora de luta 125
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Jornalista César é diretor do Jornal De Fato |
O Governo do Estado dá sinais de que está decidido a revitalizar o aeroporto Dix-sept Rosado. Sancionou lei que reduz a alíquota do ICMS do combustível de avião, para incentivar o abastecimento em Mossoró e, por consequência, a abertura de linhas comerciais, além de abrir outra frente de incentivos às empresas que pretendem explorar a aviação a partir da cidade.
Só que o velho “campo de aviação” precisa de muito mais, além de ser visto de forma atravessada pela localização inadequada. Aí, estabelece-se o debate que a coluna levantou há mais de dois anos, através da série de comentários e notas intitulada “É hora de luta”.
O aeroporto está fincado na área mais valorizada do setor imobiliário, com isso, inviabilizando o processo de desenvolvimento do setor.
Vários empreendimentos nos bairros Aeroporto, Nova Betânia e adjacências estão suspensos, porque não recebem as devidas licenças pelo fato de se confrontarem com o chamado cone do campo da aviação.
Daí, a sugestão, que nasceu neste canto de página, de construir o novo aeroporto Dix-sept Rosado em outra área de Mossoró.
Poderia ser na zona leste, onde a verticalização do imobiliário não alcançará (a Ufersa tem uma extensão de terras “interminável”), ou na estrada para Tibau, uma vez que é propícia à instalação de aeroportos próximos do litoral.
Um grupo de empresários, capitaneados pelo então presidente do Sinduscom, Jorge Rosário, interessou-se pela ideia e colocou-se à disposição para o debate.
A proposta era fazer uma espécie de permuta, com o grupo comprando a área atual do aeroporto (via leilão) e o dinheiro arrecadado investido na construção do novo Dix-sept Rosado. Faltou respaldo do Governo.
O assuntou acabou esfriando.
Agora, volta com força, devido à paralisação de obras da construção civil. Talvez seja tarde, porém o tema deve ampliado, porque é hora de luta pelo bem de Mossoró.
Fonte: Coluna César Santos - www.defato.com
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